Garfield é o personagem gordo dos quadrinhos do americano Jim Davis. Este gato cheio de charme vai te encantar.
sábado, 5 de junho de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Raças de Gatos
Raças de Gatos
Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças podem ser divididas em três categorias: pêlo longo, pêlo curto e pêlo ralo. A pelagem pode, ainda, ser dividida em lisa ou ondulada existindo variações intermediárias. A cor dos olhos também podem estar relacionadas à certas raças. Os gatos persas, por exemplo, costumam ter a íris na mesma coloração dos pelos.
A maior parte das raças foram desenvolvidas recentemente, de modo a ressaltar determinadas características desejadas e inibir outras indesejadas. Por exemplo, enquanto um gato bengal deve possuir pernas alongadas, um Munchkin jamais deve apresentar tal característica. Ou ainda, enquanto que caudas longas e exuberantes são imprescindíveis para a beleza dos persas e himalaios, não fazem parte do padrão existente para a raça bobtail.
Diferentes raças tendem a apresentar graus distintos de suscetibilidade à certas doenças. Os gatos do padrão Keltic Shorthair normalmente são mais resistentes à problemas de saúde, uma vez que tais animais derivam de gatos de rua. Nesse caso, a seleção natural faz com que apenas os animais mais adaptados sobrevivam e consigam passar seus genes adiante.
Raças mais comuns
Estima-se que, atualmente, existam mais de 250 diferentes raças de gatos domésticos.[80] Algumas delas surgiram naturalmente, à partir de cruzamentos entre gatos sem raça definida, que portavam diferentes características. Outras foram desenvolvidas por meio de cruzamentos planejados por criadores, visando um aprimoramento genético, com a intenção de ressaltar determinadas feições dos animais. Segundo associações de criadores de felinos, como a TICA (Associação Internacional de Gatos), as mais comuns raças de gatos existentes na atualidade são as seguintes:
Abissínio
Gato da raça abissínio.
Os Gatos Abissínios são de origem indiana. Caracterizam-se por terem comportamento tímido e discreto, com miados baixos. O corpo é esguio e musculoso, o que lhes dá agilidade. Com isso são gatos bem ativos precisando, portanto, realizar muita atividade física. Costumam interagir muito bem com outros gatos, mesmo que sejam de raças diferentes.
Angorá
Os gatos da raça Angorá surgiram na região de Ankara na Turquia central e são conhecidos na Europa desde o início do século XVII. Os membros dessa raça são animais muito dóceis e amistosos. Muito curiosos, gostam de escalar até pontos elevados, de onde possam observar a movimentação das pessoas.
Bengal
O Bengal é uma raça recente, derivada de cruzamentos induzidos entre gatos domésticos e o leopardo-asiático (Prionailurus bengalensis). Tal cruzamento só foi possível devido ao fato do leopardo-asiático (que não é um leopardo real, mas um gato selvagem) possuir o mesmo número de cromossomos do gato doméstico, o que tornou possível a realização de cruzamentos que originassem descendentes férteis.
Esses animais apresentam tamanho médio a grande, com peso entre 5,5 a 9 kg. Têm pelo curto, estrutura óssea bastante forte e uma cabeça relativamente grande, com contornos arredondados e ligeiramente comprida, lembrando o formato dos felinos selvagens. Apesar de descender de uma linhagem de felinos mais agressivos, esse animal é bastante pacato e sociável, respeitando bastante o seu dono.
Bobtail japonês
Esse gato surgiu no Japão no século VII. Lá acredita-se que possuir um espécime tricolor desse animal traz sorte, felicidade e prosperidade, sendo por isso muito popular nesse país asiático.
A principal característica do Bobtail é a pequena cauda, que mede entre oito e dez centímetros quando esticada. O gato sempre a mantém curvada, o que a deixa com a aparência de um rabo de coelho. É uma raça de porte elegante, com uma boa musculatura, porém esbelta. Suas pernas são esguias, sendo as posteriores ligeiramente maiores que as anteriores.
Gato Bobtail Japonês com sua pequena cauda
Bombay
Típico exemplar da raça Bombay, que apresenta a pelagem completamente negra.
O Bombay é um gato originário dos Estados Unidos da América. Surgiu nos anos 1960 por meio de cruzamentos entre diferentes gatos pretos de pêlo curto americano.
Esses gatos apresentam a pelagem completamente negra e curta, com textura aveludada, sem a presença de pontos brancos. O seu tamanho é médio, sendo o macho maior que fêmea. Os gatos dessa raça miam pouco, mas em contrapartida, costumam ronronar intensamente. É sociável e necessita sempre de companhia, não adaptando-se bem à vida solitária.
Chartreux
Os gatos Chartreux apresentam coloração cinza-azulada, com pelos curtos, densos e grossos. Os gatos dessa raça são muito silenciosos, de modo que raramente miam. São muito ativos e necessitam de bastante espaço físico para correrem e exercitarem-se. Quando privados de espaço podem ficar irritados e demonstrar alguma agressividade.
Chartreux de olhos amarelos.
Originário da França, país onde os gatos costumam ser muito polulares como animais de estimação, o Chartreux é um animal afetuoso e sociável. Possui um apurado extinto de caça e uma forte musculatura, que lhe dá condições para atacar rapidamente pequenas presas como pássaros e roedores.
Himalaio
O Gato Himalaio combina os longos pelos dos Persas com a coloração do Siamês.
O Gato Himalaio foi criado por meio de cruzamentos consecutivos entre espécimes das raças persa e siamês. Desse modo, combinam a vasta e sedosa pelagem dos persas com o porte e a sofisticada marcação de cores presentes nos siamêses.
São gatos apegados aos donos e bastante brincalhões, de modo que precisam sempre da companhia humana ou da presença de brinquedos para se distrairem. Sua principal característica é a pelagem densa com coloração do tipo colourpoint, onde as extremidades do rabo, patas e cabeça assumem uma tonalidade mais escura em relação ao corpo.
LaPerm
Maine Coon
LaPerm
O gato LaPerm foi registrado em 1982, nos Estados Unidos da América. Trata-se de um felino de pelagem longa e cacheada, com espirais lembrando um saca-rolhas.
O gato LaPerm apresenta pelos cacheados.
Apresenta comportamento bastante interativo. É um gato muito procurado por pessoas que gostam de animais que se adaptem aos costumes do lar. Sua personalidade marcante faz com que ele desenvolva uma forte ligação afetiva com os donos e esteja sempre pronto para brincadeiras, até mesmo com estranhos.
Maine Coon
Podendo alcançar peso superior a 20kg, o Maine Coon é a maior raça de gatos existente.
O Maine Coon é um gato norte-americano, conhecido pelo seu avantajado tamanho em relação às demais raças. Foi primeiramente reconhecido como raça oficial no estado norte-americano do Maine, onde era famoso pela sua capacidade de caçar ratos e de tolerar climas rigorosos. Devido ao seu grande porte físico também é conhecido como "o gigante gentil".
Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resistente, rústico, capaz de suportar as intempéries. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho. É musculoso, de tamanho médio para grande. As fêmeas geralmente são menores que os machos
O comportamento do Maine Coon é extremamente dócil, meigo, companheiro, dando-se bem com outros gatos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. É carente de cuidados e atenção, necessitando sempre companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante ao cricrilar de um grilo.
Mau egípicio
O Mau Egípcio é uma raça que descende diretamente dos gatos da época do Antigo Egito.Podem ser vistos em papiros e construções egípcias anteriores a 1000 a.C. Exemplares foram levados à Europa e, mais recentemente, a raça foi desenvolvida nos Estados Unidos a partir de cruzamentos entre exemplares europeus.
Os gatos da raça Mau Egípicio descendem diretamente dos primeiros gatos domesticados no Antigo Egito.
É um gato doméstico de temperamento calmo. Esperto e dedicado, possui laços afetivos extremamente fortes com os seus donos. O seu aspecto é perfeitamente balanceado entre esbelto e roliço. A sua cabeça é levemente arredondada. O focinho não é pontudo e os seus olhos são oblíquos, de formato oval, geralmente apresentando cor verde.
Munchkin
É dócil, sociável e amável. É ativo como outros gatos, mas não pula tão alto devido à pequena altura das suas pernas, que chegam a medir apenas um terço do tamanho observado nas outras raças. A pelagem é bastante variável, podendo ser longa ou curta, com várias tonalidades e cores diferentes.
O Munchkin é um gato de pernas curtas e corpo alongado. Em função desse formato peculiar, é apelidado de Basset Hound felino.
O Munchkin é um gato de pernas curtas e corpo alongado. Em função desse formato peculiar, é apelidado de Basset Hound felino.
Norueguês da Floresta
O gato Norueguês da Floresta apresenta densa pelagem na região do pescoço, que lhe protege contra o frio.
Como o próprio nome diz, o gato Norueguês da Floresta se originou nas áreas florestais da Noruega. A necessidade de se abrigar durante os invernos frios da Escandinávia transformou seu manto em uma espécie de cobertor macio, protegendo-o do vento, do frio e da umidade da neve. Para proteger-se do frio este gato também se serve de abundante camada de pelos ao redor do pescoço, formando uma densa juba.
Como originaram-se de gatos que viviam ao ar livre, os membros dessa raça possuem a característica de serem excelente caçadores e apresentarem grande independência em relação à seus donos.
Pelo curto americano
O Gato de pelo curto americano foi criado à partir do padrão observado nos gatos que se procriaram nas ruas das grandes cidades dos Estados Unidos da América. São conhecidos por sua longevidade, saúde e docilidade com crianças.
Resistente, tem seu corpo muito bem proporcionado, forte, ágil, balanceado e simétrico. Seu corpo é mais comprido do que alto, de tamanho médio para grande. As fêmeas são ser menos robustas em relação aos machos. Sua pelagem é curta, e de textura dura. Variações na grossura dos pelos são observadas de acordo com a região e estação do ano. A pelagem é densa o suficiente para proteção do tempo, frio e cortes superficiais na pele.
Pelo curto brasileiro
Um espécime da Raça Pelo Curto Brasileiro
O gato de pêlo curto brasileiro foi a primeira raça genuinamente brasileira a ser reconhecida internacionalmente. Criado à partir do padrão observado nos gatos descendentes da subespécie Felis silvestris iberica que se procriaram nas ruas das cidades brasileiras, são conhecidos por sua longevidade, resistência e docilidade com adultos e crianças.
O pêlo é bem deitado junto ao corpo, cabeça e orelhas de tamanho médio, proporcionais a largura da base, bem colocadas. Os olhos ligeiramente oblíquos e o nariz da mesma largura da base até à ponta. Peito largo, pernas de tamanho médio e patas arredondadas, também de tamanho médio. O corpo é forte, musculoso, mas o aspecto geral é de um gato muito ágil e elegante.
Pelo curto europeu
Gato de pelo curto europeu.
O Gato de pelo curto europeu foi naturalmente desenvolvido, à partir do cruzamento entre os gatos de diferentes raças que viviam nas ruas das cidades cidades da europa continental. São conhecidos por sua longevidade e resistência a doenças.
Assemelha-se bastante ao gato de pêlo curto brasileiro, mas, devido ao clima mais frio presente na Europa, possui uma pelagem mais densa e compacta. Assim como as demais raças de gatos surgidas nas ruas, apresenta excelente visão noturna e bom faro, o que lhe permite caçar roedores na ausência de alimentos fornecidos pelos humanos.
Pelo curto inglês
Exemplar da raça "pelo curto inglês".
Sendo conhecido há cerca de dois mil anos, o gato de pelo curto inglês é a mais antiga raça de gatos da Inglaterra. É um gato elegante, compacto, bem balanceado e forte, que prefere estar no chão, e não tem entre suas especialidades a velocidade, ou a agilidade. A cabeça é arredondada, com bom espaço entre as orelhas.
Devido à sua inteligência é uma das raças preferidas para filmes em Hollywood e comerciais de televisão. São amistosos e muito afetuosos, consistindo assim em excelentes companheiros para toda a família.
Persa
Gato persa, a raça com pedigree mais comum no Brasil.
Os gatos persas originaram-se na antiga Pérsia (atual Irã). No século XVII foram levados à Itália, onde sua pelagem macia e brilhante fez com que imediatamente ganhassem popularidade. Atualmente, essa é a raça de gato doméstico mais popular no Brasil e na maior parte do mundo.
Os persas são gatos muito procurados por pessoas que vivem em espaços pequenos, como apartamentos, pois seus miados são baixos e pouco comuns, além do fato desses animais apresentarem um forte apego ao seu dono.
Esse animal se caracteriza pela pelagem comprida e sedosa, com uma cabeça grande e redonda, orelhas pequenas e arredondadas com tufos de pelo no interior, olhos grandes e redondos de coloração vívida e patas curtas, porém musculosas. O padrão comum da raça apresenta focinhos achatados (flat face), porém alguns animais possuem focinhos um pouco mais alongados (doll face).
Ragdoll
Os gatos da raça Ragdoll são extremamente dóceis.
O gato ragdoll foi desenvolvido em meados dó século XX, nos Estados Unidos da América. Seu nome, que significa boneca de pano em inglês, indica uma característica peculiar desse animal que é relaxar completamente quando o pegamos no colo. É tão dócil que permite ser jogado de um lado para o outro, algo que nem todos os gatos aceitam.
É um gato muito quieto e gentil, e uma vez que escolha um dono, o acompanhará permanentemente. São gatos caseiros, por sua docilidade, são totalmente indefesos quando livres, portanto são gatos para viver exclusivamente em ambiente interno. Não possuem muita necessidade de atividades físicas, sendo mais sedentários que gatos de raças menores.
Ocicat
A pelagem do Ocicat se assemelha bastante a de uma jaguatirica (Leopardus pardalis).
Sagrado da Birmânia
O gato Ocicat surgiu nos Estados Unidos em 1964, quando uma criadora comercial realizava cruzamentos entre Abissínios e Siameses. Quando ela cruzou um abissínio-siamês com um com um siamês chocolate point, obteve um gato com a pelagem semelhante a de um jaguar. Chamou a nova raça de "Ocicat" pela semelhança desse gato com a jaguatirica (que em inglês, se chama Ocelot). Apesar dessa aparência singular, esses gatos não são híbridos entre gatos domésticos e espécimes selvagens.
São gatos de tamanho grande, com patas ovais, pernas robustas bem musculosas e rabo alongado. Seu pêlo segue um padrão manchado, semelhando-se ao observado nos felinos selvagens. Seus olhos podem possuir quase todas as cores, exceto azul.
Sagrado da Birmânia
Gato Sagrado da Birmânia com face e orelhas na coloração acinzentada.
O Gato Sagrado da Birmânia recebeu esse nome por descenderem diretamente de uma linhagem de gatos que viviam dentro dos mosteiros budistas birmaneses. Segundo a lenda budista, existia em um determinado templo, um gato branco, de pelo comprido, que era o fiel companheiro de um sacerdote. Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse. Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda, azuis - cinzentos. Apenas os quatro pés, que estavam em contato com o corpo do defunto, permaneceram brancos.
Os espécimes dessa raça apresentam olhos azuis, pelos longos e corpos musculosos. A pelagem não forma nós, nem cachos, exceto da região do abdômen. As fêmeas pesam no máximo 5 kg, sendo bem menores do que os machos, que podem chegar aos 8 kg. Sempre andam com a cauda ereta. Sempre nascem brancos, adquirindo a coloração definitiva após alguns meses. Alguns gatos dessa raça nascem portando cardiopatias congênitas.
Savannah
Um gato da raça Savannah, com sua marcante orelha pontiaguda.
O Savannah é um animal híbrido derivado de cruzamentos entre o gato doméstico e o serval africano (Leptailurus Serval). Possui esse nome pelo fato do serval habitar as savanas. Pelo fato da raça ser resultante do cruzamento de espécies diferentes, a maior parte dos animais é estéril, o que a torna uma raça muito rara.
Os gatos dessa raça possuem um porte intermediário ao do gato doméstico e ao do serval, sua cabeça possui formato triangular, orelhas esguias e de tamanho grande, e a pelagem formada por manchas iguais a do serval, porém, a cor do pelo pode variar entre prateado, dourado ou marrom. Sua personalidade é independente, contudo, não apresenta traços da agressividade existente nos animais selvagens.
Scottish Fold
Diferentemente das outras raças, os Scottish Folds apresentam as pontas das orelhas caídas.
O Scottish Fold é um gato originário da Escócia. Possui um porte robusto, pelos macios e face bem arredondada. A sua característica mais marcante está nas orelhas que, ao contrario dos demais gatos, são pequenas e com pontas dobradas para dentro
São bastante companheiros, tolerantes com animais de outras espécies. Possuem nível médio de atividade, não sendo nem muito agitados nem muito pacatos.
Os gatos dessa raça praticamente não miam, exceto quando estão no cio. Sua coloração é cinza-azulada podendo variar entre tons mais claros e mais escuros, sempre contrastando com áreas de pelagem branca. O pêlo azul pode ficar levemente marrom antes da troca, que normalmente ocorre duas vezes por ano.
Siamês
Exemplar de gato siamês.
Os gatos siameses receberam esse nome por serem originais do antigo Sião (atual Tailândia). Trata-se de um gato de psicologia complexa, freqüentemente imprevisível em suas reações. Por isso precisa viver em espaço amplo, onde possa dar seus passeios noturnos. Costuma miar bastante, sobretudo no período do cio.
A característica mais marcante dessa raça está na cabeça, perfeitamente triangular, ornamentada por um belo par de olhos azuis. Essses gatos nascem quase totalmente brancos, sendo que a pelagem das partes menos aquecidas (orelhas, patas e cauda) escurece a medida que se tornam adultos; a pelagem das partes mais aquecidas, como o umbigo, permanece clara. O tom dos pêlos em geral tende a escurecer conforme a idade do animal, devido à circulação sanguínea menos eficente, e gatos que vivem em ambientes mais frios são geralmente mais escuros que espécimes em ambientes mais quentes. É uma das poucas raças de gato que podem ser realmente adestradas, aceitando inclusive a passear de coleira com seus donos, como fazem os cães, desde que treinados desde pequenos.
Sphynx
Gato Sphynx, a única raça que não possui pelos.
O Sphynx é uma raça originária do Canadá. Ficou famosa por não possuir pelos, sendo assim muito procurado por pessoas que gostem de gatos, mas possuam alergia a seus pelos.
Devido a essa ausência de pelos, esse animal é vulnerável ao frio e ao calor, podendo sofrer queimaduras solares nas partes mais claras da pele.
Tonquinês
O Tonquinês é uma raça desenvolvida no início do século XX, a partir do cruzamento entre gatos siamêses e gatos birmanêses. No início, eram conhecidos como "siameses dourados", mas, após diversas gerações, a raça conseguiu reconhecimento próprio.
De caráter afetuoso e sociável são muito inteligentes. Gostam de longos passeios e, perigosamente, de permanecer perto de automóveis por associa-los à presença humana. Por sua genética mista, no cruzamento entre tonquineses, apenas a metade da prole será de representantes dessa raça. Essa raça ainda é pouco difundida na Europa, ao contrário do que ocorre em sua área de origem, a América do Norte, onde é bastante comum encontrar criadores que comercializem esses animais.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Historia dos Gatos
Gatos
Os gatos domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos gatos selvagens. Cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos humanos. Os gatos foram domesticados primeiramente no Oriente Médio nas primeiras vilas agriculturais do Crescente Fértil. Os sinais mais antigos de associação entre homens e gatos datam de 9500 anos atrás e foram encontrados na ilha de Chipre.
Quando as populações deixaram de ser nômades, a vida das pessoas passou a depender substancialmente da agricultura. A produção e armazenamento de cerais, porém, acabou por atrair roedores. Foi nesse momento que os gatos vieram a fazer parte do cotidiano do ser humano. Por possuirem um forte instinto caçador, esses animais espontaneamente passaram a viver nas cidades e exerciam uma importante função na sociedade: eliminar os ratos e camundongos, que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde eram armazenados os alimentos.
Uma estatueta de um gato, feita no Antigo Egito, representando a deusa Bastet, em exposição no Museu do Louvre.
Registros encontrados no Egito, como gravuras pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios data de pelo menos 5000 anos. Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados. Bastet (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos em seu entorno.
Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso, que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados".Qualquer viajante que fosse encontrado traficando um gato era punido com a pena de morte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.
Não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para outros territórios, fazendo com que a popularidade dos gatos aumentasse. Ao chegarem à Pérsia antiga, também passaram a ser venerados. Lá havia a crença de que, quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem estaria atingindo a si mesmo.
Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos os gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa cristã. Porém, no início da Idade Média a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria. Até hoje ainda existe o preconceito de que as bruxas têm um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de sortilégios; dependendo da região, porém, podem ser considerados animais que trazem boa sorte. É muito comum ouvir histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor.
Winston Churchill afaga um gato a bordo de um navio militar, em 1941.
Ao fim da Idade Média, a aceitação dos gatos nas residências teve um novo impulso, fenômeno que também se estendeu às embarcações, onde os navegadores os mantinham como mascotes. Conhecidos como gatos de navios, esses animais assumiam também a função de controlar a população de roedores à bordo da embarcação. Com o passar do tempo, muitos gatos passaram a ser considerados animais de luxo, ganhando uma boa posição do ponto de vista social, sendo até utilizados como "acessórios" em eventos sociais, pelas damas. Nessa época, o gato começou a passar por melhoramentos genéticos para exposições, começando assim a criação de raças puras, com pedigree. Uma das primeiras raças criadas para essa finalidade foi a Persa, que ficou conhecida após sua introdução no continente europeu, realizada pelo viajante italiano Pietro Della Valle.
Desde tempos imemoriais os gatos auxiliam os humanos na prevenção de roedores, especialmente em áreas agrícolas.
A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, em Londres. A partir desse momento, o interesse em se expor gatos desenvolvidos dentro de certos padrões propagou-se por toda a Europa.
Atualmente, os gatos são animais bastante populares, servindo ao homem como um bom animal de companhia, e ainda continuam sendo utilizados por agricultores e navegadores de diversos países, como um meio barato de se controlar a população de determinados roedores. Devido ao fato de a sua domesticação ser relativamente recente, quando necessário convertem-se facilmente à vida selvagem, passando a viver em ambientes silvestres, onde formam pequenas colônias e caçam em conjunto.
O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carolus Linnaeus na sua obra Systema Naturae, de 1798. Johann Christian Daniel von Schreber chamou de Felis silvestris, o gato selvagem em 1775. Desse modo , os gatos caseiros são considerados uma das sub-espécies do gato selvagem. Não é incomum, aliás, o cruzamento entre gatos domésticos e selvagens, formando espécimes híbridos(Híbrido designa um cruzamento genético entre duas espécies vegetais ou animais distintas, que geralmente não podem ter descendência devido aos seus genes incompatíveis).
Muitos zoólogos acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos cães, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos.
Ainda que apresentem poucos sinais externos decorrentes do envelhecimento, com o avanço da idade, os gatos apresentam mudanças fisiológicas significativas, que afetam seu metabolismo, tornando-os mais suscetíveis e vulneráveis aos ataques de diversas doenças, como problemas na pele, olhos, ouvidos, olfato e paladar. Podem também apresentar fragilidade nos ossos e desenvolver tumores e cânceres. Normalmente os indivíduos mais idosos apresentam letargia, diminuição do apetite e emagrecimento, culminando na insuficiência de órgãos vitais como rins, fígado e coração, o que pode levar o animal à óbito.
Como os demais mamíferos, os gatos são passíveis de contaminação por doenças causadas por vírus, fungos e bactérias. Normalmente essas doenças se manifestam por meio de sintomas como falta de apetite, apatia e outras alterações comportamentais.Poucas dessas doenças podem contaminar os seres humanos. No entanto, grande número de pessoas são alérgicas a uma proteína produzida pelos felinos, apresentando sintomas no sistema respiratório quando entram em contato com fragmentos de pelos desses animais.
Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças podem ser divididas em três categorias: pêlo longo, pêlo curto e pêlo ralo. A pelagem pode, ainda, ser dividida em lisa ou ondulada existindo variações intermediárias. A cor dos olhos também podem estar relacionadas à certas raças. Os gatos persas, por exemplo, costumam ter a íris na mesma coloração dos pelos.
A maior parte das raças foram desenvolvidas recentemente, de modo a ressaltar determinadas características desejadas e inibir outras indesejadas. Por exemplo, enquanto um gato bengal deve possuir pernas alongadas, um Munchkin jamais deve apresentar tal característica. Ou ainda, enquanto que caudas longas e exuberantes são imprescindíveis para a beleza dos persas e himalaios, não fazem parte do padrão existente para a raça bobtail.
Diferentes raças tendem a apresentar graus distintos de suscetibilidade à certas doenças. Os gatos do padrão Keltic Shorthair normalmente são mais resistentes à problemas de saúde, uma vez que tais animais derivam de gatos de rua. Nesse caso, a seleção natural faz com que apenas os animais mais adaptados sobrevivam e consigam passar seus genes adiante.
GARFIELD
O blog está de volta!!!!!!!!!!!!!!!!
Para voltar a ativa nada melhor que umas belas imagens dele, do Garfield!!!!!!!!!!!
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