O GATO QUE QUERIA SER TIGRE
Maria Hilda de J. Alão.
Era uma vez, numa floresta muito longe, um gato que vivia descontente com o seu tamanho, com o seu pêlo e a sua voz. Ele olhava para o seu primo tigre e pensava: por que não sou como ele? Às vezes chorava, até que um dia ele foi conversar com um elefante. O elefante era muito respeitado, entre a bicharada, pela sua sabedoria.
- Seu elefante, eu queria ser grande como o meu primo tigre. Queria ter o pêlo como o dele, com aquelas listras pretas e brancas, ter uma pata grande, rosnar tão forte, mas tão forte, para que se ouvisse muito além do mar.
- Ora, gatinho! Exclamou o elefante – deixe de besteira, você não pode mudar o que está feito. Você nasceu um gato, eu nasci um elefante, é isso que somos, entendeu? Já pensou se todo bicho quisesse ser igual a outro? Seria uma loucura. Isso aqui iria se transformar numa tremenda bagunça. Imagine jacaré querendo ser lagartixa ou lagartixa querendo ser jacaré! Ah, ah, - riu o elefante – seria engraçado demais.
- Mas eu não quero ser assim desse jeito que sou. Eu quero ser igual ao meu primo tigre, forte e bonito.
O elefante percebeu que não adiantava argumentar. O gato queria porque queria ser um tigre. Foi então que o gato perguntou:
- Você pode me ajudar?
- Eu não, amigo gato. Acho que você precisa é de magia. Deve procurar a maga. – disse o elefante preocupado.
- Maga? Que coisa é isso? Perguntou o gato.
- Uma mulher que faz mágica. Talvez ela possa transformá-lo em um tigre do jeitinho que você quer.
- E onde eu posso encontrar essa tal de maga?
- Olha aqui, gato, siga esse caminho aí que vai dar direto na cabana dela.
E indicou um caminho cheio de pedras que se perdia no seio da floresta. E lá foi o gato em busca do seu sonho de ser grande e bonito como seu primo tigre. Depois de muito caminhar pela longa estrada, ele avistou a cabana da maga. Upa! Finalmente. – pensou. Bateu à porta e esperou. Nada. Bateu novamente. Aí veio aquela voz de gralha:
- Quem é o bicho que veio me importunar?
O gato, tremendo, respondeu:
- Sou eu, dona maga, o gato. Eu preciso conversar com a senhora. Eu vim por indicação do meu amigo elefante.
Silêncio. A maga não disse nada. Devagar a porta da cabana foi se abrindo fazendo um ruído esquisito e, então, apareceu uma velha com um só dente na boca. O gato ficou preocupado, pensando, se ela faz magia, por que não faz uma pra ela ficar mais bonita.
- Ah, é você? - gritou a maga – que quer de mim?
E o gato falou do seu sonho de ser tigre, falou do conselho do elefante, suplicou esfregando o focinho nos pés da maga.
- Chega, Chega...! gritou a velha. Você é mais um dentre aqueles que não se contentam com a aparência que têm. Quer ser aquilo que não nasceu pra ser.
- A senhora pode me ajudar? Pode me transformar num belo tigre marrom com listras pretas e brancas? Por favor...! – implorou o gato.
A maga entrou, acompanhada do gato, e começou a mexer a poção que fervia num enorme caldeirão de ferro. Vez por outra ela colocava asa de morcego enquanto o gato falava. Finalmente ela parou de mexer a poção. O gato tremia por dentro esperando a resposta.
- Bem! Já deu tempo de eu analisar: gato bobo, vaidoso e invejoso quer ter um corpo bonito por fora e por dentro é feio. Para esse caso eu tenho a mágica perfeita.
- Obaaaaa! Pensou o gato – Finalmente meu sonho será realizado.
A maga levantou os braços magros e com a voz estridente gritou:
- Bim bim salabim bimbó,
Transforme em rato esse gato bocó
Que por dois dias ele viva num mocó
Sem poder caçar curió
Evitando um outro gato
Pra não servir de repasto
Até que termine o efeito
Deste feitiço perfeito.
Raios e trovões espocaram – tchibuuum -, fora consumada a magia. Aquele gato malhado de porte orgulhoso era, agora, um reles rato preto com a cauda avermelhada, como se tivesse sido passada num tacho de água fervente.
E o gato que virou rato, fugiu da cabana da maga para cumprir seu castigo. Depois de passado o efeito da magia, o gato voltou a se encontrar com o elefante.
- Olá amigo gato, pensei que o veria transformado num belo tigre!
E o gato, relembrando os tormentos que passou quando era um rato, respondeu:
- Pois é, graças ao seu conselho, descobri que ser um gato não é tão ruim assim. Por isso aqui estou eu, feliz, no meio dos meus amigos.
O GATO E OS PASSARINHOS
Maria Hilda de J. Alão.
Eu moro numa casa que tem um quintal bem grande. Todo dia, de manhã, os passarinhos vêm comer as migalhas de pão que a minha mãe joga quando sacode a toalha da mesa, depois do café da manhã. Nós também temos um gato que se chama Bichano. Quando os passarinhos estão comendo as migalhas, o Bichano fica engraçado. Ele fica abaixadinho, com as duas patas da frente esticadas, e as duas traseiras encolhidas, parecendo que vai dar um pulo. A minha mãe disse que é um tal de bote que ele dá e pega o passarinho.
Eu fiquei preocupada. Como pode um gato pegar uma coisinha tão linda pra comer? Foi aí que eu resolvi dar um jeito. Eu ficava escondida e, quando o gato se preparava pro tal de bote, eu gritava e batia os pés no chão:
- Passa fora Bichano!
Nossa! Ele levava um susto, corria, e os passarinhos voavam todos. Um dia eu não vi a minha mãe sacudir a toalha. Eu estava arrumando a minha mochila pra ir à escola. Desci correndo pra pegar meu tênis e a minha mãe falou:
- Filha, anda logo porque eu já estou pronta pra levar você pra aula! Aí eu me lembrei dos passarinhos, porque só depois de sacudir a toalha e arrumar a mesa é que nós saíamos. Corri pro quintal e só tinha um passarinho comendo as migalhas. Olhei pra ver se o Bichano estava por ali. Nada. Eu fiquei triste pensando que ele tivesse comido os outros passarinhos. De repente eu olhei pro canteiro de rosas e lá estava ele preparadinho pra pegar aquele que eu pensava ser o último passarinho. Sem esperar mais eu gritei sacudindo os braços:
- Xô passarinho! – e o passarinho voou pra longe. O Bichano olhou pra mim e fez miauuu. Então eu disse pra ele: - não adianta ficar zangadinho porque eu não vou deixar você comer passarinho nenhum. Você tem muita comida aqui em casa, seu guloso. Por que não fica admirando as aves comendo como eu faço? Então ouvi minha mãe chamando:
- Ritinha! Vamos, menina, senão chegará atrasada.
A caminho da escola eu falei da minha preocupação e minha mãe, rindo, disse:
- Talvez hoje só tenha vindo um passarinho. Não se preocupe porque eles são espertos e não se deixarão apanhar facilmente.
Mas eu vou continuar espantando eles todas as vezes que eu veja um gato ou alguém tentando pegá-los, ou eu não me chamo Ritinha!
O GATO E O RATO
Maria Hilda de J. Alão
Uma vez estava um gato caminhando entre pedras e pedaços de madeira quando foi avistado por um rato que, rapidamente, se escondeu num buraco. O gato percebeu e pensou:
- Ele vai ter de sair e eu estarei esperando.
E riu o riso dos gatos num prolongado miauuuuuuu. O pobre rato, lá no buraco, tremia imaginando o poder das unhas e dos dentes do bichano. Passou-se um bom tempo. O silêncio reinava lá fora. O ratinho apurou os ouvidos. Nada. Então colocou a cabeça para fora do buraco e usando o poder farejador dos seus bigodes, rastreou o espaço em volta. Nada. Talvez o gato tenha cansado de esperar e foi embora. Sentiu-se seguro. Devagar foi saindo ainda usando os bigodes como radar. Nada de gato. Finalmente estava fora.
Caminhou uns poucos metros e, pumba, o gato saltou na sua frente. O ratinho, apavorado, gritou:
- Pode parar!!
O gato ficou espantado com a audácia daquela criatura asquerosa, odiada pelos homens e pelos gatos, arqueou o dorso, arrepiou os pêlos, arreganhou os dentes e disse:
- Sujeito atrevido, vou acabar com você!
- Tá, tá bem, seu gato, mas antes me diga uma coisa: Por que não podemos ser amigos?
O gato riu. O riso sinistro fez o ratinho se encolher de tanto medo.
- Nunca! Jamais um gato foi amigo dum rato. Vocês são desprezíveis, burros, sinônimo de sujeira e de doença. Esse ódio aos ratos está no sangue dos felinos, sangue nobre e puro. Você conhece alguma história de gato amigo de rato? Já viu um rato vencer um gato?
- É, seu gato, acho que está carregado de razão! Respondeu o rato com a voz sumidinha.
Continuou a argumentar com o gato que maquinava o bote que daria para abocanhar o rato. Daria um bote de serpente. Não. Serpente não. Daria o pulo do gato. Aquele pulo leve, alongado, silencioso e, zaz, rato na boca. O rato percebeu a distração do gato vaidoso e disse:
- Seu gato, antes que me pegue, gostaria de fazer uma aposta com você.
- Aposta?
- É. Você disse que os ratos são burros, desqualificados. São tão nojentos que os homens tratam outros homens de rato quando eles são desonestos.
- Isso é verdade. - Respondeu o gato.
- Qual é a aposta?
- Bem, - disse o ratinho – eu gosto muito de contar gatos no meu pensamento. Eu fecho os olhos, fico em silêncio e conto: um gatinho, dois gatinhos... nunca consegui passar dos cem gatinhos. Olha que gasto duas horas contando. Talvez eu tenha o cérebro do tamanho de um grão de areia. Já você, que é bem maior, pode contar uns mil ratinhos em cinco minutos. Não é verdade?
O gato pensou no desafio. É não custava nada fazer a vontade daquele idiota. Seria a última mesmo. Estufou o peito e disse:
- Tá apostado. Pode marcar o tempo. Quando terminar eu pego você.
Não havia passado nem cinco minutos da contagem e o gato abriu um olho para ver se o rato estava cronometrando. Cadê o rato? O gato ficou possesso. Fora enganado por um rato sujo, desonesto com cara de fuinha. Miou de ódio, arranhou o chão, rolou sobre as pedras para aplacar a ira. Mas quando olhou para o buraco chorou, chorou tanto que os olhos verdes ficaram pretos como as letras do bilhete que o ratinho deixou à entrada do buraco.
“E eu é que sou burro, ah, ah, ah...”
UM GATO NO ESPELHO
Maria Hilda de J. Alão.
Um gato, parado diante do espelho do quarto de sua dona, discutia com sua imagem refletida.
- Quem é você? Pensa que vai tomar o meu lugar nesta casa? Miauuurur! Aqui não vai ficar. Dormir no meu cestinho nem pensar. Também não terá os carinhos da menina Lili. Pode sair! Já! Olha, eu já mandei! Sai daí valentão imitador! Miauuurur! Estou ficando nervoso. Olha só o meu pêlo todo arrepiado.
O bichano, todo eriçado e com o corpo curvado, partiu para cima da imagem dando uma testada no espelho que doeu bastante. Como o outro bichano não saiu nem se abalou, ele resolveu desafiá-lo para um duelo.
- Não adianta ficar me imitando o tempo todo. Vamos duelar, briga de gato pra valer! Pode ser aqui ou no telhado. O vencedor fica na casa. Miauuurrur!
Uma aranha, que morava atrás da cortina do quarto, cansada de ouvir o falatório do gato, saiu e pendurada num fio de sua teia se pôs a apreciar o teatro que o gato fazia com sua imagem refletida no espelho. Estava engraçado. O gato pulava, arrepiava-se, miava, arreganhava os dentes para a imagem como se estivesse diante de um inimigo.
A princípio a aranha se divertiu. Um tempo depois ela já estava sentindo a agulhada de sua consciência que dizia: “não ria da ignorância alheia”. É. O gato não sabia que aquele outro gato era ele mesmo. Foi aí que ela tomou uma atitude correta.
- Olá amigo bichano! Por que está tão bravo assim?
- É que apareceu este gato estranho para tomar o meu lugar. – disse ele sacudindo o rabo com força fazendo uma careta para a imagem.
- Amigo, amigo! Este que você vê aí é você mesmo. O amigo está diante de um espelho. Veja, se eu esticar o meu fio mais um pouco eu vejo outra aranha que sou eu mesma.
- Dona aranha, mas que confusão é esta? – perguntou o bichano.
- Não tem confusão nenhuma. Veja! – e esticando o fio de sua teia, aranha apareceu no espelho gritando para o gato:
- Olha eu aí! Tá vendo? É a minha imagem. Eu não vou brigar com ela pensando que ela quer a minha casa. É isso amigo. É o seu reflexo no espelho.
- Então este sou eu...eu? Meu Deus! Não sabia que eu era assim! – perguntava de boca aberta o bichano.
- Claro! É você mesmo. – respondeu a aranha contente.
- Todos os gatos são iguais a mim...? – quis saber.
- Não. Todos os animais são diferentes uns dos outros. Para dar um exemplo: tem gato todo branco, malhado, preto e branco, grande, pequeno e assim por diante. Isso vale para todos os seres existentes na natureza. Se tudo fosse igual, já imaginou o quanto monótono seria o mundo? – respondeu a aranha.
Então o gato, já mais calmo, começou a olhar mais atento para o espelho. Levantou a pata da frente, a imagem repetiu o gesto. Abriu a boca imitando um tigre, a imagem fez o mesmo. Ele gostou do viu e disse para a aranha.
- Obrigado amiga aranha por ter me esclarecido. Eu nunca havia me visto num espelho, daí a minha ignorância.
- Adeus amigo bichano! Não fique muito tempo diante do espelho... – disse ela rindo e escalando, lentamente, o fio da teia para voltar a sua casa atrás da cortina do quarto.
Faça como a aranha. Não ria, esclareça.
UM ACORDO ENTRE O GATO E O RATO
Maria Hilda de J. Alão.
Era uma vez um velho gato
Que morava perto do mato
Numa casa toda branquinha
Junto com a velha Mariquinha.
A velha fazia pão, queijo e biscoito
Pra vender, e cada um custava oito
Dinheiros que ela guardava
Numa sacolinha muito alva
No fundo da gaveta do armário.
Um dia, depois do trabalho diário,
A velha dirigiu-se até a cozinha
Pra ver na sacola o quanto tinha,
Pois precisava comprar o recheio
E ficar sem ele ela tinha receio
Senão biscoitos ela não vendia,
Os sem recheio ninguém queria.
Ela abriu a gaveta e pegou a sacola
Deu um grito igual galinha d’Angola:
- Tem rato nesta cozinha, venha aqui
Seu gato malandro cara de sagüi
Veja como ficou meu pobre dinheiro
Parece que foi alvo dum canhoneiro
Enquanto tu dormes empanturrado
Com a comida fruto do trabalho suado
Desta pobre velha sem ninguém por ela.
Este rato delinqüente pegue-o pela goela,
Leve-o pra longe, lá pros confins
Onde o Judas perdeu seus botins.
O velho gato com a ordem ficou perturbado,
Pois estava, há muito tempo, aposentado.
Agora pegar no batente não tinha cabimento,
Mas não podia provocar um desentendimento
Senão iria miar em estranhos telhados
Nas noites geladas de céu estrelado
Sem cama, comida e leite bem quentinho,
Por causa de um infame ratinho.
Então ele chamou o ratinho velhaco
E lhe disse: - doravante nem um naco
Do dinheiro da velha você roerá,
Queijo, bolacha e pão você comerá.
Na casa não poderá entrar nem em sonho
Esse é o acordo felino que eu proponho,
Levarei todas as noites ao seu porão
De cada alimento uma boa porção
Porque eu não quero mais me cansar
Nem me arriscar a ir morar
No olho da rua por sua causa,
Veja se nessa perturbação dá uma pausa.
O rato aceitou de pronto a proposta,
Pois passar fome ninguém gosta,
E comer sem precisar trabalhar
É tudo que um rato pode desejar.
Passou-se um tempo depois desse dia
Nem sombra do rato se via.
A velha feliz e muito contente
Dizia: - este gato é muito potente
Com ele rato não tira farinha
Sumiu com aquele cara de fuinha
Que o meu dinheiro estragou,
Mas caro ele pagou.
O rato, gordo como ele só, no porão
Ria e rolava no pó do chão
Da trapalhada para enganar a senhora
Que ao gato abençoava a toda hora.
E assim, meu lindo netinho,O gato muito espertinho
Passou seus dias dormindo,
E as noites, ao rato, comida servindo.
REFLEXÕES DE UM GATO
Maria Hilda de J. Alão.
É tão bom ser um gato, dormir num cesto de vime forrado com almofada de cetim e ser mimado pela menina Dorinha. Ela me conta histórias de bichos, de princesas e bruxas más quando, à tardinha, eu estou no seu colo refestelado.
É bom demais ser um gato, ter um amigo cachorro para eu apostar corrida pelo imenso quintal. Às vezes eu fico irritado com o carinho do cão. Ele vem e me lambe a cara, abocanha meu rabo só para me tirar da soneca de depois do almoço. Aí eu fico todo eriçado, dou um rosnado forte deixando minha dona brava que me diz:
- Psiu, amigos não brigam...
Eu vejo muita verdade nas palavras da menina e saio para brincar de pegador com Apolo, o cãozinho poodle de seis meses. Depois de muitas traquinagens, subo no muro do quintal e ele, ganindo tristinho, pede para eu descer. Depois de alguns minutos eu faço a sua vontade e ganho muitos abraços e lambidas da bolinha branca de pêlos, meu amigo do peito.
Depois de tanta brincadeira, ficamos muito cansados e recebo um gentil convite do amigo Apolo para com ele eu descansar no seu macio colchão que fica no quarto de Dorinha. Lá chegando ele me oferece seus brinquedos. Uma bolinha vermelha, um boneco azul que apita, um osso de material sintético, um pequeno sapato e tudo que estiver por ali. O cansaço fecha nossos olhos. Dormimos lado a lado, cão e gato, até que nossa dona chegue e nos acorde carinhosa:
- Apolo e Tom, já cheguei da escola. É hora do jantar.
E passa a mãozinha sobre nossas cabeças despertando-nos dos sonhos caninos e felinos. Por isso é que eu digo, crianças: é tão bom ser um gato, é tão bom ser amado.
CADA UMA TRATA DE GATOS, QUE COM SUA ELEGANCIA E SIMPATIA VÃO VIVENDO A VIDA. CADA UM COM SUAS HISTÓRIAS DIFERENTES E SEU JEITO DE GATO, UTILIZADO EM TODAS AS SITUAÇÕES, A MELHOR SOLUÇÃO. MAS CHEGA DE COMENTAR, VAMOS AGORA LÊ-LAS, JÁ.
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